Caso taxista: principal suspeito é condenado a mais de 29 anos de prisão em primeira instância
Um adolescente de 16 anos, que também participou do crime, recebeu a aplicação de uma medida socioeducativa de internação. Eles são os principais suspeitos pela morte do taxista José Furtuoso, o popular “Zé do Táxi”.
Jean Carlos Simplício Pedroso, de 21 anos, foi condenado em primeira instância a 29 anos e 7 meses de prisão, em regime inicial fechado, pelos crimes de latrocínio, ocultação de cadáver e corrupção de menor.
Ele foi sentenciado no dia 24 de março pela Vara Criminal de Rio Negro, e poderá recorrer da decisão em segunda instância.
O réu também foi condenado ao pagamento de multa pelos crimes de latrocínio (150 dias e 1/30 do salário mínimo) e ocultação de cadáver (75 dias e 1/30 do salário mínimo).
Ele é o principal acusado da morte do taxista José Furtuoso, ocorrido em janeiro deste ano, durante uma corrida para Campo do Tenente.
Menor recebe medida socioeducativa
Além de Jean, um adolescente de 16 anos teria participado do crime. Ele recebeu a aplicação de uma medida socioeducativa de internação, onde ficará em um local, sendo submetido a atividades pedagógicas.
A medida não tem um tempo determinado, mas deverá ser reavaliada a cada 6 meses pelo juiz da Vara Criminal.
Relembre o caso
O taxista rionegrense José Furtuoso, de 60 anos, foi morto durante uma corrida para Campo do Tenente.
Zé do Táxi, como era conhecido, havia desaparecido no dia 15 de janeiro, após sair de um bar do Bairro Alto, em Rio Negro, com dois passageiros.
Seu carro foi encontrado dois dias depois, abandonado próximo a uma empresa de bebidas.
Os principais suspeitos, um rapaz de 21 anos e um adolescente de 16, confessaram o crime e indicaram para a Polícia Militar onde haviam deixado o corpo.
O mais velho confessou que agrediu o taxista com golpes de capacete, até sua morte.
