Imóveis em situação de risco no centro de Rio Negro causam preocupação

Três imóveis localizados no centro de Rio Negro foram tema de indicações na Câmara Municipal em Rio Negro na última semana. Os prédios em estado de abandono ou em situação de risco, acabam por apresentar problemas ambientais, para a segurança pública ou poderia ainda, ser utilizados na gestão pública.

Um dos imóveis que há anos gera debates é o prédio do antigo posto de gasolina, localizado na Rua Riachuelo, próximo à agência dos Correios. De acordo com informações do proprietário, o imóvel foi colocado à venda em uma imobiliária local, porém a falta de manutenção gera o acúmulo de lixo no local, além do matagal que facilita a criminalidade na região. Em dezembro de 2015, um morador de rua foi morto a pauladas no local, após uma briga com colegas.

Na sessão da Câmara desta terça-feira (26), o vereador Gari Kiatkoski ressaltou a importância do imóvel, que remete a tempos áureos do município. Ele solicitou a notificação do proprietário para que realize a limpeza do espaço e denotou ainda, que o imóvel poderia ser utilizado como estacionamento ou para algum projeto social enquanto não se realiza a venda do mesmo.

Outro imóvel objeto de debate nesta terça-feira (26), é uma residência localizada na Rua Rio de Janeiro (Avenida Beira Rio) às margens do Rio Negro. O imóvel vem acumulando entulhos e  carros velhos ao longo dos últimos anos o que pode trazer diversos problemas ambientais em caso de inundações.

Além da limpeza do local, o vereador solicitou a realização de estudos para que se possa permutar o imóvel com os moradores, para que tenham condições de vida mais dignas. O vereador solicitou ainda um parecer da Defesa Civil, Vigilância Sanitária e equipe de endemias quando às condições de salubridade do local.

Após ter as atividades encerradas no final de 2019, o imóvel da rua Getúlio Vargas, que abrigava a Receita Estadual do Município também se tornou alvo de depredações. Em indicação do vereador Paulo Cesar Almeida, a Câmara Municipal solicitou ao executivo municipal que busque junto a Secretaria de Estado da Fazenda do Paraná a transferência do prédio ao município. Segundo o vereador, o imóvel poderia ser usado como sede de alguma secretaria municipal, que faria inclusive a manutenção do local.