Rio Negro registra aumento em índice de homicídios nos primeiros meses de 2023

Dados foram divulgados pela Secretaria da Segurança Pública do Paraná.

Foto: SESP/PR

 

 

O número de homicídios aumentou em Rio Negro nos cinco primeiros meses de 2023. O dado foi apresentado no Relatório Estatístico Criminal divulgado pela Secretaria da Segurança Pública do Paraná.

 

Este ano, o município registrou cinco homicídios, enquanto no mesmo período de 2022, foram registrados três casos e em 2021, dois.

 

O primeiro homicídio ocorreu em 12 de março, no bairro Estação Nova, quando um homem foi brutalmente assassinado com golpes de faca e machado. O segundo caso foi registrado em 8 de abril, quando três pessoas foram baleadas em uma boate na localidade de Tijuco Preto. O último caso aconteceu em 16 de maio. Na ocasião, um jovem foi atingido no rosto por um disparo de arma de fogo no bairro Alto.

 

O relatório aponta ainda que durante o período, não foram registrados casos de latrocínio (roubo seguido de morte) e feminicídio no município.

 

Paraná

Analisando o panorama estadual, os dados mostram que, no primeiro quadrimestre de 2023, 58% das cidades paranaenses, ou seja, 233 municípios, não registraram nenhuma ocorrência de homicídio. Outras 80 cidades (20%) tiveram apenas um caso no período. Já 64 municípios (16%), incluindo Rio Negro, tiveram de dois a cinco homicídios, enquanto apenas nove cidades (2,2%) registraram de 6 a 10 ocorrências.

 

Treze municípios paranaenses apresentaram mais de 10 homicídios, sendo que Curitiba teve o maior número, totalizando 69 casos. Apesar do índice elevado na capital, a redução de casos foi de 38% em relação ao ano anterior, que registrou 133 homicídios no mesmo período.

 

No balanço geral de mortes provocadas no estado, houve uma queda de 12,3% entre janeiro e abril de 2023 em comparação com o mesmo período de 2022. Foram registradas 644 ocorrências neste ano, enquanto no ano anterior foram contabilizadas 735. Os meses de janeiro, março e abril apresentaram quedas significativas, respectivamente: de 208 para 176 casos (redução de 15%), de 195 para 147 casos (redução de 24%), e de 172 para 158 casos (redução de 8%).

 

Os dados estatísticos podem ser acessados aqui.