Robson Komochena

Cotidiano, política e a história de Rio Negro, Mafra, Itaiópolis e região sob o olhar polêmico e irreverente do jornalista.

Celina Dittrich assume novamente a Prefeitura de Mafra

A vice-prefeita é a primeira mulher na história a assumir a Prefeitura de Mafra.

Foto: Prefeitura Mafra/Divulgação

 

A vice-prefeita Celina Dittrich Vieira está novamente à frente de Mafra.

 

Ela assumiu o poder executivo nesta quarta-feira (20) e fica no cargo até domingo (25), enquanto Emerson Maas tira cinco dias de férias.

 

Essa é a segunda vez que a advogada e ex-professora assume a Prefeitura de Mafra. Na primeira oportunidade, ficou no cargo por 10 dias, em janeiro desde ano.

 

Historicamente, Celina é a primeira mulher a ocupar o cargo de prefeita de Mafra.

 

“É importante que haja mais mulheres na política, para que as demandas e necessidades femininas sejam ouvidas e atendidas. Precisamos lutar por espaços de poder e influência, para que possamos contribuir na tomada de decisões e na construção de políticas públicas que atendam a todos, sem exceção”, pontuou Celina, na primeira vez que assumiu o cargo, em janeiro.

 

Marco Temporal é invalidado

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para invalidar a aplicação da tese do marco temporal na demarcação de terras indígenas.

 

Os esforços do Governo de Santa Catarina, deputados estaduais e dos parlamentares da bancada catarinense em Brasília precisarão ser reforçados com a derrubada da tese que, até então, definia que os indígenas teriam direito somente sobre as terras que já eram tradicionalmente ocupadas por eles no dia da promulgação da Constituição, em 5 de outubro de 1988.

 

Em Santa Catarina, as áreas rurais em questão foram vendidas aos colonos que migraram há mais de 100 anos e são ocupadas por pequenos produtores que praticam a agricultura familiar. Estão sendo afetados diretamente o Grande Oeste, Alto Vale do Itajaí e a região do litoral e mais de 1.200 famílias podem perder as suas terras. Estima-se que se estas novas terras forem demarcadas, a redução na produção de alimentos será de 12 a 16%.

 

O temor do Governo de Santa Catarina e demais estados é que uma nova demarcação de terras gere um conflito agrícola em todo o país, além de uma crise sem precedentes para a economia.

 

Para evitar que se chegue a este cenário, Jorginho Mello (PL) e sua equipe já estão estudando alternativas e uma das possibilidades é a apresentação de um acordo aos indígenas para diminuir o impacto da decisão.

 

Atualmente, há 226 processos suspensos nas instâncias inferiores do Judiciário, aguardando uma definição sobre o tema.

 

Setembro Amarelo em Rio Negro

Laços amarelos estão sendo são colocados em pontos específicos de Rio Negro como forma de conscientização sobre a campanha do Setembro Amarelo, que visa a prevenção ao suicídio.

 

E no dia 29 (sexta-feira), será realizada a Carreata de Conscientização ao Setembro Amarelo.

 

Organizado pelo Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de Rio Negro, o evento terá início às 9 horas, com saída na rua Camarista Carlos Schneider (em frente à loja Afubra, no Bairro Bom Jesus).

 

COSUD

Começou a tramitar esta semana na Assembleia Legislativa o projeto de lei que oficializa a adesão de Santa Catarina ao Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), que reúne os estados do Sul e do Sudeste do Brasil.

 

O projeto, apresentado pelo Governo do Estado, ratifica o protocolo de intenções celebrado entre Santa Catarina e os demais estados, assinado pelos governadores em junho deste ano. A aprovação pela Assembleia Legislativa é uma exigência da legislação federal.

 

O objetivo principal do grupo é unir os estados, considerados os mais ricos do país, para defender os interesses das duas regiões junto ao governo federal.

 

Com informações da coluna Pelo Estado.

 

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